sábado, 15 de maio de 2010

O House e sua origem

A origem do termo “House” (casa em inglês) é contraditória. A teoria mais aceita é que o termo tenha vindo de um clube noturno de Chicago chamado The Warehouse que existiu entre 1977 a 1982. Essa casa noturna era conhecida por ter a maioria do público, negros, gays e latinos que vinham dançar o disco desempenhado pelo DJ Frankie Knuckles. Embora Knuckles tenha deixado o clube em 1982 que trocou até de nome anos depois, o termo "House" que era uma abreviação de Warehouse tornou-se popular entre os habitantes de Chicago como sendo sinônimo das seleções musicais de Knuckles.
House Music
House Music é um estilo musical surgido em Chicago, nos Estados Unidos, na primeira metade da década de 1980. A origem do nome se deu devido a esse novo estilo de dance music que surgia e começava a ser tocada no Night Club chamado Warehouse. Os freqüentadores da casa iam às lojas de discos a procura das músicas que ouviam no Night Club e pediam por "aquela música da Warehouse", até as lojas começarem a encurtar o nome de Warehouse Music, para apenas House. Muitos dizem que o House Music é uma vertente da Disco Music dos anos 70, pois foram estilos de música quase que contemporâneos. Frankie Knuckles é aclamado por muitos como o "pai" da House Music, ele que é um dos pioneiros deste gênero juntamente com outros nomes como Tony Humphries. Atualmente existem muitas sub-vertentes do House, tais como: Funky-House, Tech-House, Disco-House, Progressive House, Electro-House, Acid House, Soulful House, Neo-Jazz-House entre outros.
O elemento comum de quase toda a "House Music" é uma batida 4/4 gerada numa bateria eletrônica, completada com uma sólida (muitas vezes também gerada eletronicamente) linha de baixo e, em muitos casos, acréscimos de "samplers", ou pequenas porções de voz ou de instrumentos de outras músicas. Representa, de certa forma, também uma evolução da Disco Music dos anos 70. A maioria dos projetos (desenvolvidos por DJs e produtores) e grupos de House Music têm como origem a Itália, a Alemanha, a Bélgica, além dos EUA e Reino Unido.
Elementos musicais
A música House é “uptempo”, ou seja, possui batidas bem rápidas variando entre 118 e 135bpm. Apesar de que nos primeiros anos era bem lenta.
A batida 4/4 é um dos elementos mais comuns no House, que geralmente é gerado por uma caixa de ritmos ou um sampler.
Suas variações:
House Music
Batida seca, 4/4, com "viradas" de muitas batidas, vocais femininos, melodia alegre e com velocidade próximas a 120 a 135 BPM (Batidas por Minuto).
Diversas fontes de som são utilizadas no House, normalmente contínuos que se repetem eletronicamente com linhas de seqüência geradas por um sintetizador.
Apesar da House ter seu inicio no verão de 1987, no Brasil ela somente destronou outros ritmos em 1989, quando o Mega Hit Pump Up The Jam (Technotronic) invadiu as pistas do Mundo Inteiro, tornando a Dance Music uma mania mundial. Com o surgimento desse hit no Brasil, o House ficou popularmente conhecido como "poperô". Em 1993 essa mesma música retornou as paradas de sucesso no filme Space Jam, provando que a House Music tinha muito mais fôlego que os críticos poderiam imaginar.
É difícil destacar algum Hit como principal, pois a House Music produziu inúmeros Hits de grande sucesso.
Muitos, na época, falaram que a House era um estilo passageiro e que seria apenas mais um modismo, mas passados 20 anos, o ritmo dançante da House Music continua intacto e parece até com mais vigor, agora com o apoio de ritmos que originaram dela, como o Techno, Psy, Trance e vários outros.
Hoje no Brasil a House Music tem se difundido cada vez mais. Inúmeras casas noturnas do país fazem sucesso tocando música House e convidando inclusive vários DJs de renome internacional que passaram a tocar em terras brasileiras. Além disso é um dos estilos mais tocados em festas caseiras, entre amigos (Chill-Out).
Acid House
Estilo mais radical de House, gênero musical fabricado em estúdio. O Acid surgiu de uma brincadeira de Dj Pierre, com o sintetizador analógico Roland TB-303, máquina essa que veio a caracterizar toda uma sonoridade que saiu em bastantes discos e gêneros posteriores. O resultado dessa experimentação resultou a faixa “Acid Trax”, considerada o marco zero da Acid House. Na verdade, sons da TB 303 já haviam aparecido em composições anteriores, mas forma de comportadas linhas de baixo. Na Acid House, a 303 cria ruídos corrosivos, distorcidos, cibernéticos e futuristas. A sustentação rítmica do Acid é feita por contrabaixos eletrônicos e baterias programadas. Esses instrumentos são misturados com o auxílio de computadores e diversos samples, como sons distorcidos de guitarras dos anos 60, orgasmos femininos repetidos e seqüenciados, metralhadoras, explosões e diálogos de filmes, sempre organizados de maneira rítmica e cíclica.
O nome "Acid" foi herdado, muito provavelmente, do consumo de LSD e, sobretudo, Ecstasy, entre os freqüentadores das casas londrinas que tocavam este gênero de música. A alusão ao Ecstasy, ou apenas 'E', aparece também em muitos nomes de canções Acid. Há quem diga também que o termo "Acid" refere-se ao som característico emitido por um TB-303 ao ter seus botões de controle girados pelo artista na hora da execução de alguma linha melódica, ou até a um selo de LSD, conhecido vulgarmente por "ácido".
No verão de 1987, esse peculiar estilo de House Music deixa sua Chicago natal e aporta no balneário espanhol de Ibiza, muito popular entre os veranistas vindos de toda a Europa, sobretudo ingleses. É ali que a Acid House deixa de ser um estilo da House de Chicago para se transformar em um fenômeno cultural. Os DJs locais dão uma forma mais radical ao estilo, enfatizando o lado eufórico e, sobretudo, psicodélico da música. No verão seguinte é levada para Londres por DJs ingleses, e logo vira Hit. É o chamado 'Verão do Amor' Summer of Love, estopim de uma revolução cultural jovem no Reino Unido. Roupas fluorescentes e coloridas, além de uma atitude ao mesmo tempo amistosa, libertária e energética, dão o tom do movimento. O smiley, um sorriso dentro de uma bola amarela, vira emblema dos adeptos da Acid House e é estampado em camisetas. Do Reino Unido, o fenômeno se espalha rapidamente pelos países vizinhos, sobretudo Alemanha, Itália e Países Baixos.
Um dos álbuns que marcam a efervescência Acid foi Wanted, de Yazz puxado pelo hit "The Only Way Is Up" e "Stand Up", chega às primeiras posições da parada de sucessos inglesa e rende a Yazz o título de Rainha da House. Também fazem sucesso Into The Dragon, do Bomb The Bass e Jack The Tab cujas músicas supostamente interpretadas por vários grupos - na verdade fictícios criados pelos computadores do produtor musical Genesis P. Orridge.
A Acid House como vertente da E-Music praticamente foi deixada de lado a partir de 1989, quando se desdobra em outros sub-gêneros, sendo que alguns deles começaram a dominar o “mainstream”. Entretanto, os ecos do boom Acid inicial ainda estão presentes na raiz de diversas produções atuais.
Alguns sucessos da fase Acid House:
Acid Trax - Phuture
Acid Thunder - Fast Eddie
Land of Confusion - Armando
Theme From S'Express - S'Express
Pump up the Volume - M.a.r.r.s
Meet Every Situation Head on M.e.s.h - Jack The Tab
The Only Way is Up - Yazz
Acid Break
É a fusão do Acid House com suas sustentação rítmica feita por contrabaixos eletrônicos, sons distorcidos de guitarras dos anos 60 e baterias programadas, normalmente criadas com o TB303 da Roland, com as batidas quebradas do Breakbeat.
Soulful House
O estilo de House com forte influencia da Soul Music americana. Herdeiro do Garage House, tem nos DJs de New York seus maiores representantes.
Deep House
Estilo mais introspectivo de House até ao momento. Como o nome indica, baseia-se em sons profundos e calmos, sobre a batida 4/4 característica do House. É representado por diversas escolas com referencias diferentes, do mais orgânico (West Coast) ao sintético (Berlin, Londres).
Electro House
Estilo de House com timbres sujos, sintéticos e sombrios e com linhas de baixo ácidas, característica emprestada do Electro da década de 80.
Tribal House
O uso de sons tribais (sons da selva) nomeadamente na área da percussão, que é exaustivamente trabalhada. Pensa-se que o tribal surgiu de uma ligação entre a música africana e a eletrônica. Pode-se dizer que o Tribal é o casamento da House Music com ritmos africanos, gerando uma mistura de sons alucinante. O Tribal ou Tribal House tem batidas pesadas e fortes, porém menos repetitivas.
Progressive House
Estilo de House que surgiu no inicio dos anos 90. Consiste numa batida 4/4 com um “bass” mais profundo, com uma atmosfera mais elaborada e emocional onde as mudanças na música ocorrem pouco a pouco (A música vai crescendo durante a sua duração e ganhando mais energia, mais força, dai o nome progressivo)
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A Era Disco

Presente nas recordações de qualquer um daqueles que tenham nascido nas décadas anteriores a 70, os anos da "Disco Music" ou "Disco Sound" como queiram, foram dos mais marcantes e revividos de todos os tempos. Definir um único ponto de início da Disco é difícil. Apareceram gravações bem anteriores ao seu "boom", como por exemplo, a gravação de 1971 do tema do filme Shaft, feita por Isaac Hayes e a música “Soul Makossa” do africano Manu Dibango (lançada em 1972) atribuídas ao começo do movimento Disco, como também a primeira gravadora responsável pelo movimento foi a Salsoul Records, na Filadélfia, que misturava a música latina, Salsa, Soul e arranjos orquestrais. Foi a Salsoul quem produziu talvez o primeiro Hit considerado verdadeiramente “Disco” no mundo, "The Hustle" interpretada por Van McCoy - que chegou até as boates e fez o maior sucesso. No começo, a maioria das músicas era consumida por pequenas audiências, em clubes noturnos e de dança, e não por um público mais amplo, ouvinte de rádio.
Quando se fala da Disco Music, define-se um estilo musical que surgiu a partir da transformação de elementos de diversos gêneros musicais como do Blues, Jazz, Soul, Funk e Salsa. Assim, para contar a história da música Disco é preciso viajar um pouco em cada um desses estilos até que se tenha formado a chamada “Disco Music”.
Outras gravadoras foram de grande importância para que a música Disco ganhasse o mundo, como Gold Mind e principalmente West End Records que pertencia a Mel Cheren, denominado o padrinho da Disco por suas idéias inovadoras que possibilitaram a criação de sons de qualidade gravados e promovidos em diversos clubes noturnos da época.A partir de então, surgiram diversos Hits que não saiam das rádios e embalavam a todos nas diversas boates do mundo, movimentando um grande número de jovens que queriam sair para dançar e agitar a noite inteira. A Disco ganhava espaço no cinema, assim como também na televisão. Surgiam diversos talentos Kc & The Sunshine Band, Village People, Sister Sledge, Chic, Earth, Wind & Fire, Gloria Gaynor, Donna Summer e diversos outros que emplacaram grandes sucessos que são tocados até hoje. Famosas discotecas como a Studio 54 e Paradise Garage, em Nova York, despontavam empolgando multidões em uma pista iluminada por globos e luzes coloridas que ao som da Disco Music não paravam de dançar.
A Disco chegou a gerar US$8 bilhões por ano para indústria musical. Em 1978 as estações de Rádio Disco alcançaram os maiores índices de audiência do mercado americano. No entanto, no final de 1979, a música Disco sofreu uma grande queda. O movimento que havia crescido de forma tão rápida e tão grandiosa começava a perder seu espaço nas boates, na mídia e no mercado. Apesar disso, a música Disco foi capaz de modificar-se ao longo desses anos, incorporando novas tecnologias e continuar sendo tocada seja através dos novos estilos musicais que surgiam sob sua influência como o House, Rap, Techno e Acid ou a partir de regravações de músicas da época em um novo estilo que continuam fazendo muito sucesso. Mas isso é uma outra história...

A História do Rock

Há exatamente quarenta e cinco anos, em todas as civilizações urbanas deste mundo, adolescentes de todas as raças, credos e condições sociais começavam a exprimir sua liberdade através da batida repetitiva e contagiante dos sons estridentes de um fenômeno chamado ROCK AND ROLL. Um fenômeno que hoje é considerado como uma indústria que movimenta bilhões de dolares; uma indústria que "fabrica" novos valores morais, novos conceitos de vida e impõe, de tempos em tempos, a forma de comportamento de uma juventude diante da sociedade.
O nosso ROCK'N ROLL foi talvez a primeira corrente musical de origem regional a explodir comercialmente em escala mundial, e um dos resultados mais intrigantes da sua popularidade foi a integração da cultura negra nos grandes centros urbanos. Enquanto na década de 40 e inicio da década de 50 havia, no máximo, 2(dois) cantores negros na relação dos discos mais vendidos, depois de 1956 pelo menos, metade entre os 50 discos mais vendidos era com interpretações de cantores negros. Claro está que FAST DOMINO trazia ao grande público muito mais das raízes e cultura negra do que NAT KING COLE, e ninguém duvida que RAY CHARLES trouxe muito mais que ambos juntos. E com a crescente popularidade de artistas como CHARLES e DOMINO, as emissoras de rádio viam-se obrigadas a divulgar a nova linguagem musical, ou estavam arriscadas a perderem grande parte de sua audiência, composta de jovens "sedentos" da nova onda. E onde anteriormente ouvia-se "Amor / Calor / Bem-Querer / Preciso / Adoro", o espaço agora estava reservado para "Tutti Frutti / Be-Bop-A-Lula / Juke-Boxes / Carros / Sapatos-de-Camurça Azul / Hotéis / Motéis". Era o inicio de uma nova linguagem, de um novo comportamento.
É surpreendentemente difícil dizer-se quando o ROCK'N ROLL realmente começou. O termo já havia sido usado em alguns "Blues" para descrever o ato do amor muito antes de significar uma batida musical, um ritmo. Por volta de 1948 foi usado para sugerir tanto fazer amor como dançar em "Good Rockin' Tonight", gravada por ROY BROWN, e em "Rock Al Night" por THE RAVENS. Em 1951, GUNTER LEE CARR gravou uma canção bem dançante com o título de "We're Gonna Rock", e no mesmo ano um jovem produtor e músico de estúdio grava para a etiqueta RPM um numero chamado "Rocket 88", hoje considerado por muitos como o primeiro ROCK'N ROLL autêntico a ser gravado . O nome do produtor e músico: IKE TURNER, o mesmo que anos depois faria enorme sucesso ao lado de sua esposa TINA TURNER. Um ano mais tarde, ou seja, 1952, o "disc-jockey" - muito conhecido hoje como DJ - ALLAN FREED batiza seu programa radiofônico com o nome "Moondog's Rock and Roll Party". Porém, como corrente musical, o ROCK'N ROLL não teve impacto algum no mercado de música popular até 1955, quando BILL HALEY AND HIS COMETS chegaram ao tôpo de todas as paradas com "Rock Around The Clock", música que havia sido gravada pelo grupo no ano anterior e que fôra incluída na abertura do filme "Semente da Violência" (The Blackboard Jungle), lançado no mesmo ano em que JAMES DEAN explodia nas telas em "Juventude Transviada" (Rebel Without A Cause). Os dois filmes simplesmente aceleraram a enorme popularidade do ROCK'N ROLL. Ao mesmo tempo, ainda em 1955, ELVIS PRESLEY emplacava seu primeiro lugar nas paradas regionais de Memphis, com "I Forget To Remember To Forget" / "Mystery Train", pela gravadora SUN, enquanto CHUCK BERRY com "Maybellene" e FATS DOMINO com "Ain't That A Shame" lideravam as paradas de RHYTHM AND BLUES. E os jovens já estavam começando a deixar seus pais loucos com as interpretações alucinadas de LITTLE RICHARD, através dos discos ou pela massificação das emissoras de rádio. Assim, teve início a Era "ROCK'N ROLL".
Tin Pan Alley, outrora a Meca dos Editores Musicais, perdia sua condição de absoluta, pois em cada esquina havia um novo escritório de um novo editor musical, a Sociedade Arrecadadora - ASCAP já via a recém-criada BMI uma grande rival; as cinco grandes gravadoras (RCA Victor, Columbia, Capitol, Decca e Mercury) perdiam espaço no mercado para gravadoras independentes que arriscavam gravar qualquer um que surgisse com uma nova idéia dentro da onda do ROCK. E cada região dos Estados Unidos contribuía para o crescimento do novo ritmo. De New Orleans vieram FATS DOMINO, LITTLE RICHARD, LLOYD PRINCE, FRANKIE FORD, SMILEY LEWIS e SHIRLEY AND LEE; de Chicago tivemos JERRY BUTLER, GENE CHANDLER, THE IMPRESSIONS, MAJOR LANCE e JOHN FRED AND HIS PLAYBOYS; Memphis ficou na História por dar ao mundo ELVIS PRESLEY, JERRY LEE LEWIS, ROY ORBISON, CARL PERKINS, JOHNNY CASH e tantos outros; St.Louis, que já havia dado W.C.HAND nos deu o mito CHUCK BERRY e assim por diante.
Com o advento ROCK AND ROLL, várias correntes paralelas movimentaram a indústria do disco e do "show-business" no mundo inteiro. Tivemos, por exemplo, a explosão do ROCKABILLY, cujos expoentes máximos foram BUDDY HOLLY, GENE VINCENT, EDDIE COCHRAN, BUDDY KNOX, além dos já citados PRESLEY, JERRY e PERKINS.
Outra bem sucedida corrente dentro do movimento ROCK'N ROLL foi o chamado DOO-WOOP, ou seja, o crescimento de grupos vocais, em sua grande maioria formados por negros.
Assim tivemos alguns nomes que passaram a fazer parte da História do Rock: CLOVERS, ORIOLES, SPANIELS, CROWS, MOONGLOWS, PENGUINS, NUTMEGS, CADILLACS, FLAMINGOS, DRIFTERS, OLYMPICS, FIVE SATINS, DIAMONDS, FLEETWOODS, FRANKIE LYMON AND THE TEENAGERS, DANNY AND THE JUNIORS, LITTLE ANTHONY AND THE IMPERIALS e os dois maiores: THE COASTERS e THE PLATTERS.
Os grandes empresários, espertos como sempre, ao perceberem que a grande penetração do ROCK'N ROLL nos seios da família encontrava alguma (ou bastante) resistência por parte dos pais, apreensivos com a identificação de seus filhos com uma cultura a que não estavam acostumados, trataram de criar ídolos que se identificassem com qualquer adolescente de qualquer parte urbana do mundo. Assim surgiram os grandes ídolos que cantavam o "Tal de Rock'n Roll" e que se pareciam com "seu filho, seu neto ou com aquele vizinho do outro lado da rua": PAT BOONE, FABIAN, BOBBY RYDELL, FRANKIE AVALON, RICK NELSON, BOBBY DARIN, TOMMY SANDS, GENE PITNEY, TONY ORLANDO, BOBBY VINTON, BOBBY VEE, JOHNNY RESTIVO, BRIAN HYLAND, JEHNNY TILLOTSON e os dois que até hoje mantêm-se com grande destaque no mundo dos espetáculos: NEIL SEDAKA e PAUL ANKA. As garotas também tiveram sua vez, e as mais bem sucedidas foram BRENDA LEE, ANNETTE FUNICELLO e CONNIE FRANCIS.
Houve a vez do Rock Instrumental: DUANNE EDDY, THE CHAMPS, LEE ALLEN, DAVE "BABY" CORTEZ, THE FIREBALLS, JOHNNY AND THE HURRICANES etc., assim como o Rock Italo-Americano: DION AND THE BELMONTS, FRANKIE VALLI AND THE FOR SEASONS, TEDDY RANDAZZO etc., além de fenômenos como a dupla THE EVERLY BROTHERS, e seguidores da corrente Gospel Rock: SAM COOKE, CLYDE McPHANTTER e JACKIE WILSON.
Portanto, fica aqui um breve comentário do que aconteceu com o ROCK'N ROLL nestes anos de existência.